Rio Juruá transborda em Cruzeiro do Sul e autoridades ficam em alerta

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O Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, atingiu sua cota de transbordo nesta quinta-feira (6), registrando 13 metros após fortes chuvas na região. O Corpo de Bombeiros, responsável pelo monitoramento, mantém estado de alerta, já que o nível do rio pode continuar subindo nas próximas horas devido ao grande volume de água vindo do Alto Juruá.

O monitoramento abrange uma extensa área, incluindo a fronteira com o Peru e os municípios de Ipixuna e Guajará, no Amazonas, para prever com mais precisão o comportamento do rio em Cruzeiro do Sul. As previsões indicam que o nível da água seguirá aumentando nos próximos dias.

Na Foz do Breu, na divisa com o Peru, o nível do Juruá subiu mais de um metro durante a madrugada. Em Marechal Thaumaturgo e Porto Walter, o rio apresentava vazante no dia anterior, mas a expectativa é de que o volume de água continue elevando o nível em Cruzeiro do Sul.

Apesar do transbordamento, ainda não houve remoção de famílias das áreas afetadas. Normalmente, esse procedimento tem início quando o rio atinge 13,30 metros. Equipes já foram acionadas para vistoriar residências mais comprometidas, avaliando a necessidade de retirada dos moradores e buscando minimizar os impactos da enchente.

O Corpo de Bombeiros, em parceria com a Defesa Civil municipal, ativou o plano de contingência e mantém equipes de prontidão. Embarcações, equipamentos e pessoal estão mobilizados para atuar caso seja necessário retirar moradores.

Além do risco de alagamentos, a cidade também enfrenta dificuldades no tráfego, com ruas apresentando erosões e buracos que dificultam a circulação de veículos e pedestres. Moradores estão apreensivos com o avanço da água e a possibilidade de precisarem abandonar suas casas se o nível continuar subindo.

As autoridades recomendam que famílias em áreas de risco fiquem atentas às orientações da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros. Em caso de emergência, a população pode acionar os órgãos competentes para solicitar ajuda.

 

 

Redação Semear Notícias. 

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