O Sindicato dos Vigilantes apresentou um anteprojeto de lei à Câmara de Vereadores de Rio Branco nesta quinta-feira (20). A proposta visa obrigar a prefeitura a contratar vigilantes armados. No entanto, como a medida implica custos, os vereadores não têm poder para aprovar projetos de lei que exijam tal contratação. O anteprojeto é, na verdade, uma sugestão para a prefeitura, que pode decidir acatá-lo ou não.
Atualmente, nenhuma escola do município conta com vigilantes, o que tem gerado preocupação entre professores e pais, especialmente em unidades localizadas em bairros mais distantes do centro da cidade. Desde 2023, uma lei estadual determina a contratação de segurança armada para escolas e unidades de saúde. O presidente do Sindicato dos Vigilantes, Nonato Santos, pediu apoio dos vereadores da capital.
“Certamente, a presença de vigilantes aumenta a sensação de segurança. Os servidores e os alunos se sentem mais protegidos com essa presença. Estamos defendendo este anteprojeto na Câmara Municipal, buscando o apoio dos vereadores e da sociedade”, explicou.
Atualmente, o governo do estado conta com 2,2 mil vigilantes atuando em prédios públicos e privados. Se a prefeitura optar pela contratação de vigilantes para escolas e unidades de saúde, poderão ser abertas mais de 300 vagas para a categoria.
O anteprojeto exige que a prefeitura contrate vigilantes para escolas, creches e unidades de saúde, locais que frequentemente enfrentam furtos e assaltos. Muitos trabalhadores dessas unidades têm expressado receio de trabalhar em determinadas áreas da cidade. O Sindicato dos Servidores da Saúde também se manifestou na Câmara para apoiar a aprovação do projeto.
“Essa medida realmente traria mais segurança para os nossos servidores e para a população. Estamos apoiando esse projeto, que também solicita segurança para as unidades municipais de saúde, além das escolas e creches”, afirmou Gean Lumier, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Rio Branco.
Redação Semear Notícias.
