A Prefeitura de Rio Branco se comprometeu a convocar, até março deste ano, 248 profissionais aprovados no concurso público de 2024. No entanto, enquanto os novos aprovados aguardam a nomeação, candidatos do cadastro de reserva do concurso de 2019 continuam sem previsão de chamamento, mesmo com a validade do certame prestes a expirar em agosto deste ano.
Na quinta-feira (13), ambos os grupos foram à Câmara Municipal protestar: os de 2024 cobram a convocação imediata, especialmente nesta primeira quinzena de fevereiro, conforme prometido, e os aprovados do ano de 2019 exigem que as nomeações sejam finalmente realizadas.
Os cargos a serem preenchidos pelos aprovados de 2024 incluem auxiliar de farmácia, auxiliar de saúde bucal, dentista, enfermeiro, educador social, educador físico, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, assistente social, médico, nutricionista, psicólogo, técnico de enfermagem, técnico de laboratório e agentes de endemias. A convocação é aguardada com expectativa, especialmente diante do aumento dos casos de dengue no estado do Acre, que já levou o prefeito a decretar situação de emergência.
Fábio Mendes de Souza, aprovado no concurso de 2024, relatou a frustração dos candidatos e explicou que é a segunda vez que o seguimento protesta pela convocação. Ele também destacou a urgência da contratação dos agentes de endemias, dada a gravidade da situação da dengue na região.
“Já tivemos uma primeira conversa com alguns vereadores. Esta é a segunda vez que estamos aqui reivindicando nossos direitos. Ficaram de fazer a convocação ainda este mês, mas já estamos na metade de fevereiro e nada foi feito. Esperamos que, até o final do mês, se Deus quiser, sejamos chamados. A intervenção humana é necessária para deter as arboviroses. Já foi decretada a emergência, mas nenhuma medida efetiva foi tomada”, afirma.
Enquanto isso, os candidatos do cadastro de reserva do concurso de 2019, cuja validade expira em agosto deste ano, continuam sem previsão de chamamento. A professora Adriana Farias, que integra o cadastro de reserva, destacou a falta de transparência e a demora na convocação.
“Estamos reivindicando o chamamento, porque têm vagas e são três anos que estamos nessa luta. Estamos aqui para tentar fazer essa convocação. E é uma necessidade. Temos um documento e já fizemos uma petição junto ao Ministério Público com uma apelação. E aí agora a gente está vendo com a metade da casa aqui na Câmara de Vereadores, que parece que estão do nosso lado”, explica a professora.
