O Ministério da Saúde destinou R$ 482,5 mil em recursos federais para a construção da nova maternidade de Rio Branco. O valor, proveniente de uma emenda da bancada federal, será utilizado pelo governo do Acre na execução da primeira etapa da futura unidade hospitalar especializada.
“A chegada desses recursos é muito importante para darmos continuidade ao empreendimento, que tem contribuído com a geração de cem empregos diretos e será referência em saúde quando estiver concluído”, ressaltou o secretário de Estado de Obras Públicas, Ítalo Lopes.
Após mais de 70 anos de espera, a nova maternidade se tornará uma das maiores e mais modernas da Região Norte do Brasil. A primeira etapa da construção já está cerca de 60% concluída e tem previsão de entrega até o final de julho. O custo total da obra da maternidade está estimado em R$ 120 milhões.
“Esse é um projeto importante para o povo acreano, pois a nova maternidade vai ser um ponto de referência para todo o estado. É mais uma grande obra que vamos entregar na nossa gestão para melhorar a vida da nossa população”, destacou o governador Gladson Cameli.
Para acelerar o andamento da obra, o Estado, por meio da Representação do Governo em Brasília (Repac), está buscando a inclusão da segunda e mais importante etapa da maternidade no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

“Estamos dialogando com os ministérios e o Palácio do Planalto para garantir essa inclusão. A execução da obra via PAC é essencial para que o governo do Estado possa oferecer à população uma maternidade capaz de atender às demandas futuras do Acre”, afirmou o secretário da Repac, Fabio Rueda.
Construído às margens da Avenida Amadeo Barbosa, no Segundo Distrito da capital, o novo hospital contará com 150 leitos de enfermaria clínica e obstétrica; 16 salas de pré-parto, parto e pós-parto (PPP); 7 salas de cirurgia e de parto cesariano; 10 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) adulto; 30 leitos de UTI neonatal; 30 leitos de unidade de cuidados intermediários (UCI); e 15 leitos de UCI canguru. A unidade ainda terá a Casa da Gestante, Bebê e Puérpera, para atender gestantes de alto risco.
Redação Semear Notícias.