Estudo no Acre alerta para impactos do consumo de ultraprocessados por crianças

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Um estudo realizado em Cruzeiro do Sul, Acre, analisou 728 crianças de até um ano para avaliar os impactos do consumo de alimentos ultraprocessados na microbiota intestinal. Os pesquisadores observaram que bebês amamentados apresentavam maior presença de Bifidobacterium, uma bactéria benéfica associada à saúde intestinal e ao fortalecimento do sistema imunológico. Já entre as crianças que não recebiam aleitamento materno e consumiam ultraprocessados, houve um aumento na abundância de bactérias ligadas a problemas metabólicos, como obesidade e doenças gastrointestinais.

Os alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares, gorduras e aditivos artificiais, podem alterar o equilíbrio da microbiota intestinal, prejudicando a digestão e a absorção de nutrientes essenciais para o desenvolvimento infantil. O estudo reforça a importância do aleitamento materno como um fator de proteção, ajudando a equilibrar a flora intestinal e reduzindo os riscos associados ao consumo precoce de ultraprocessados.

Esses achados destacam a necessidade de políticas públicas voltadas à promoção do aleitamento materno e à redução do consumo de ultraprocessados na primeira infância, prevenindo possíveis complicações de saúde a longo prazo.

 

Redação Semear Notícias. 

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