– Seja bem-vindo ao canal AC Podcast. Hoje vamos bater um papo aqui com um grande amigo meu gremista Adriano Costa, um homem que verdadeiramente está nos ajudando aqui em Rio Branco, na área de esporte. Ele vai falar daqui a pouquinho em qual clube aqui que ele está focado, alguns meninos já saíram daqui de Rio Branco para jogar em alguns clubes no Brasil e ele vai estar falando sobre.
– Adriano, seja bem-vindo amigo, é um grande prazer estar com você aqui, sei que você é um Gaúcho que está sempre vindo aqui e trabalhando conosco então se sinta à vontade. Eu quero já fazer uma pergunta para você dar a sua introdução:
– Quem é o Adriano Costa?
– Boa tarde Alex, obrigado pelo convite, é um prazer estar aqui contigo! Na verdade eu tenho hoje uma experiência de 25 anos na área do futebol, então nós já temos uma trajetória nas mais diversas áreas do futebol, mas aquela que eu mais me identifiquei foram nos últimos nove anos, onde eu atuo principalmente na captação de atletas. A prospecção de valores e a intermediação para clubes maiores é o que mais me identifica a sabedoria de que a empresa tem outros pilares além da captação.
Alex: Adriano, é interessante notar que, assim como na minha época, a função de olheiro no campo de futebol de várzea, que antes era informal, hoje se profissionalizou. Hoje em dia, há consultores e empresas especializadas nesse trabalho, o que representa uma grande evolução. Eu sempre fui reconhecido como olheiro, que é a essência dessa função, e tenho muito orgulho das minhas origens. No entanto, os mais jovens já têm outro termo para isso, como “scout” ou “conservador técnico”, devido aos avanços tecnológicos. Atualmente, é comum ver na beira do campo os jovens usando tablets, e se fosse no passado, estariam com computadores. Na realidade, hoje em dia, o preparador físico e a comissão técnica têm acesso a dados em tempo real, como quantos quilômetros o atleta correu, o nível de oxigênio e outras informações importantes.
Adriano: Na verdade, a avaliação do atleta evoluiu bastante com o avanço da tecnologia, né, Alex? Antigamente, a gente confiava muito no “olho clínico”, que era o que realmente definia quem tinha potencial. Eu, Adriano, lembro bem dessa época, quando a gente olhava para o jogador, via até a postura dele, como a perna arqueada, e dizia: “Esse cara é bom demais.” Isso faz parte da nossa história.
Alex: Para mim, é um grande desafio, porque também sou dessa época. Eu costumava brincar com meus colegas e traçar desafios como esse: antes de começar o jogo, durante o aquecimento, tínhamos que identificar os jogadores com potencial, observando sua movimentação e a coordenação nas corridas. Eu vivi essa época, a época de Zico, Roberto Dinamite, e agora, a meninada está mais ligada a Neymar e outros craques que estão surgindo. Hoje, vemos jogadores muito jovens com um perfil técnico impressionante, e o futebol europeu está de olho neles. Antigamente, diziam que eram “pedras brutas”, mas hoje esses garotos estão mais jovens, já arrebentando em campeonatos europeus e internacionais. O futebol, de fato, se tornou muito mais precoce, especialmente com o avanço financeiro do esporte, que tornou o futebol ainda mais profissional.
Alex carvalho/AC Podcast.
