Na quarta-feira, 19 de março de 2025, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil aumentou a taxa básica de juros, a Selic, em 1 ponto percentual, passando de 13,25% para 14,25% ao ano. Esse é o maior nível desde agosto de 2016, durante o governo de Dilma Rousseff, quando a taxa também estava em 14,25% antes de iniciar um ciclo de redução.
Este aumento é o quinto consecutivo em menos de um ano, refletindo os esforços do Banco Central para conter a inflação, que atingiu 5,06% no mês anterior, a maior taxa em mais de um ano. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou os altos níveis de juros, chamando-os de “única coisa errada” no Brasil, especialmente considerando que a inflação está em torno de 4% e controlada.
A elevação da Selic impacta diretamente o custo do crédito no país, tornando empréstimos e financiamentos mais onerosos para consumidores e empresas. Além disso, a medida busca fortalecer a confiança dos investidores e estabilizar a moeda nacional, o real, que tem enfrentado desvalorização devido a preocupações fiscais.