Aprovados em cadastro de reserva da Educação reivindicam convocação na Câmara de Rio Branco

Foto: Reprodução
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Os candidatos aprovados no cadastro de reserva dos concursos públicos da Educação municipal entre 2019 e 2024 compareceram à Câmara de Vereadores de Rio Branco nesta quinta-feira (20) para reivindicar suas convocações. A insatisfação do grupo se deve à longa espera, que em alguns casos já dura até seis anos.

Na última terça-feira (18), o vice-prefeito e secretário municipal de Educação, Alysson Bestene, anunciou que mais de 240 servidores aprovados nos concursos de 2019 e 2024 serão chamados ainda este ano para atuar na rede municipal. A previsão é que as convocações ocorram após o Carnaval, incluindo 172 profissionais do concurso de 2019 e outros 69 da seleção de 2024.

Greicy Szuta, aprovada no concurso de 2019, afirmou que o movimento busca apenas garantir o direito dos candidatos, denunciando que professores provisórios estão sendo contratados para vagas que deveriam ser ocupadas pelos aprovados. Ela destacou a longa espera de seis anos e o sofrimento do grupo, que já chegou a recorrer ao Ministério Público. Greicy também mencionou a suspeita de interesses políticos na demora das convocações e reforçou o pedido para que os candidatos aprovados sejam chamados.

Greicy Szuta reforçou a importância da convocação dos aprovados, destacando que a luta do grupo resultou em uma resposta insuficiente, com apenas 35 chamadas para mais de mil vagas disponíveis, segundo o PCCR. Ela ressaltou que todos os profissionais presentes devem sua formação à educação e afirmou que não é justo que contratos temporários substituam quem passou no concurso.

Durante visita à Câmara Municipal, o vice-prefeito Alysson Bestene afirmou que a convocação dos aprovados faz parte do compromisso da gestão em substituir contratos provisórios por servidores efetivos, garantindo maior qualidade na educação municipal. Ele destacou que o prefeito Tião Bocalom prorrogou o concurso de 2019 e realizou o de 2024, e agora a administração busca eliminar gradualmente a contratação temporária para iniciar o ano letivo com profissionais devidamente alocados.

 

Redação Semear Notícias

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