O Acre já registrou duas notificações de coqueluche nos primeiros meses de 2025. Os dados estão no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
Apesar de pouco, esse número é quase o total de notificações registradas em 2024 – quando o Acre teve 3 durante o ano inteiro.
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Até o momento, das duas notificações, não houve nenhum caso confirmado. O último caso confirmado de coqueluche no Acre foi em 2019, quando o estado notificou 22 pacientes e confirmou 3 casos.
Cenário nacional
O Brasil registrou 7.283 casos de coqueluche em 2024, o que configura um aumento de 3.303% quando comparado com o ano de 2023, cujo total foi de 214.
Em 2025 até a semana epidemiológica (SE) 9, foram confirmados 610 casos, os estados que mais apresentaram casos da doença, foram São Paulo (120), Minas Gerais (115), Paraná (111) e Rio Grande do Sul (89).
Segundo painel epidemiológico do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 04 óbitos por coqueluche em 2025, nos estados de Minas Gerais (2), Maranhão (1) e Rio Grande do Sul (1).
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, respiratória, de alta transmissibilidade. Uma pessoa doente pode infectar até 17 pessoas suscetíveis. É de notificação compulsória e imediata (até 24 horas) frente à suspeita, devendo ser comunicada à vigilância municipal. Além de uma tosse que parece um “grito”, os sintomas incluem coriza, congestão nasal e espirros.
Vacinação
Olhando para o cenário nacional, a Sesacre pede que os pais fiquem atentos ao esquema vacinal dos filhos – medida necessária para continuar controlando a doença.
No Sistema Único de Saúde (SUS), em atenção ao Calendário Nacional de Vacinação, a imunização contra a doença é oferecida para crianças a partir de 2 meses de vida até menores de 7 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias pós-parto) não vacinadas durante o período gestacional e para grupos prioritários: profissionais da saúde, parteiras tradicionais e estagiários da área da saúde.
Fonte: ContilNET