Lua de Sangue retorna em março: quando e onde observar o fenômeno?

Compartilhe

 

Sem ocorrer desde 2022, o fenômeno chamado “lua de sangue” poderá ser visto novamente nos dias 13 e 14 de março de 2025. O eclipse lunar total terá uma duração de 65 minutos em sua fase de totalidade, enquanto todo o evento se estenderá por mais de seis horas. Como se trata de um eclipse lunar, apenas as regiões do planeta que estiverem no período noturno poderão observá-lo.

O ponto de maior eclipse será no Oceano Pacífico, mas a lua de sangue será mais nítida na América do Sul e na América do Norte. Em contrapartida, locais como Europa, África e Leste Asiático terão uma visão parcial do fenômeno. Já a Europa Ocidental e o Oeste da África conseguirão enxergar a totalidade antes do ocaso da lua.

A visibilidade do evento dependerá das condições meteorológicas, pois um céu limpo facilita a observação. Algumas das regiões mais favoráveis para acompanhar o eclipse incluem o sul da Califórnia, Arizona, o deserto do Atacama no Chile, o oeste da Argentina e grande parte do território mexicano.

Diferente dos eclipses solares, esse fenômeno pode ser observado sem a necessidade de proteção para os olhos, pois não apresenta riscos à visão.

Quando a lua de sangue será visível no Brasil?

O eclipse lunar poderá ser visto em todas as regiões do país e ocorrerá em cinco fases. No Brasil, o início do evento está previsto para as 2h09, atingindo seu ponto máximo às 3h58.

Para quem não conseguir acompanhar essa edição, haverá uma nova oportunidade nos dias 7 e 8 de setembro. No entanto, dessa vez, a lua de sangue será mais visível nas regiões da Ásia.

O que causa a lua de sangue?

A lua de sangue ocorre durante um eclipse lunar total, quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite natural. O fenômeno recebe esse nome devido à coloração avermelhada que a Lua assume nesse período.

Essa tonalidade ocorre porque a luz solar é filtrada pela atmosfera terrestre, dispersando os comprimentos de onda mais curtos e permitindo que apenas a luz vermelha atinja a Lua. Como resultado, ela ganha um brilho característico, tornando o evento ainda mais impressionante.

Redação Semear Notícias.

Compartilhe

Deixe seu comentário