Os Ministérios da Saúde e da Educação lançaram, nesta segunda-feira (17), a mobilização “Escolas Livres da Dengue – Semana Nacional de Mobilização nas Escolas”, que envolve alunos, professores, profissionais de saúde e a comunidade escolar na prevenção da dengue, Zika e chikungunya. A ação, parte do Programa Saúde na Escola (PSE), ocorrerá até 21 de fevereiro, com continuidade até 11 de abril.
A meta é mobilizar 80% das escolas participantes, abrangendo cerca de 90 mil escolas e 10 a 15 milhões de estudantes. No Acre, todos os 22 municípios aderiram ao programa, beneficiando 566 escolas e mais de 116 mil alunos. O crescimento de adesão ao PSE, que aumentou 11,5% entre 2019 e 2024, destaca a importância do programa nas ações de saúde pública.
Durante a semana de mobilização, escolas de todo o país realizarão atividades educativas para identificar e eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, além de aulas sobre os sintomas das arboviroses e o impacto das mudanças climáticas nas doenças. Gincanas, peças teatrais e concursos serão promovidos para aumentar a conscientização dos estudantes sobre saúde ambiental.
As ações também envolverão famílias e comunidades, com atividades como feiras de ciências e rodas de conversa com agentes de saúde. Entre fevereiro e abril, o programa Saúde na Escola continuará com ações educativas. Em 2024, houve um aumento de 30,9% nos casos de dengue no Brasil, o que reforça a necessidade de intensificar a prevenção nas escolas e envolver todos na luta contra a doença.
O Programa Saúde na Escola (PSE) já realiza ações como verificação vacinal, promoção de saúde ambiental e controle do mosquito, com 123 mil ações registradas em 2024. A meta é que 80% das escolas participantes engajem seus alunos nas atividades, impactando 15 milhões de estudantes e suas comunidades. Criado pelo Decreto nº 6.286/2007, o PSE atua em 5.506 municípios, envolvendo mais de 102 mil escolas e 25 milhões de estudantes no Brasil. O programa busca integrar saúde e educação para promover o bem-estar e a cidadania entre as crianças e jovens.
Redação Semear Notícias