Durante visita oficial à China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva firmou 20 novas parcerias com o governo chinês, reforçando laços estratégicos e econômicos entre os dois países. Os acordos abrangem áreas como tecnologia, transformação digital, energia sustentável e infraestrutura, com destaque para investimentos chineses que somam R$ 27 bilhões.
Cooperação em transformação digital e inteligência artificial
Dois dos documentos assinados tratam da cooperação bilateral em transformação digital. Um dos memorandos estabelece a colaboração em inteligência artificial (IA), com foco em cinco pilares:
- Desenvolvimento tecnológico;
- Cooperação técnica;
- Aplicações práticas;
- Segurança;
- Educação pública sobre IA.
Outro acordo, assinado entre o Ministério do Comércio da China e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) do Brasil, prevê fomento à economia digital, com ênfase em cadeias produtivas digitais e infraestrutura tecnológica, incluindo redes de comunicação e soluções sustentáveis.
Investimentos bilionários em energia e mobilidade
Entre os principais investimentos anunciados:
- Grupo Envision investirá R$ 5 bilhões em projetos de energia sustentável no Brasil;
- Grupo GAC (do setor automotivo) anunciou US$ 1 bilhão até 2030 para a produção de veículos elétricos no país;
- Windey Energy firmou um Memorando de Entendimento com o SENAI-CIMATEC, prevendo a criação de um centro de pesquisa em Salvador voltado à energia eólica e armazenamento energético.
Impacto estratégico
Segundo o governo brasileiro, os acordos com a China representam avanços significativos em inovação, sustentabilidade e infraestrutura, além de consolidar a posição do Brasil como parceiro estratégico nas agendas de energia limpa e transformação digital.
“Estamos unindo forças com a China para promover o desenvolvimento tecnológico, criar empregos qualificados e garantir um futuro mais sustentável para o nosso país”, afirmou Lula durante a cerimônia de assinatura dos acordos.
Essas iniciativas reforçam o papel da China como principal parceiro comercial do Brasil e sinalizam uma intensificação da cooperação bilateral com foco no desenvolvimento sustentável e na transição energética.
Por: Redação Semear Notícias.