Por trás de um mercado em expansão que impulsiona o desenvolvimento da agricultura familiar, a Cooperativa de Agricultura Familiar e Economia Solidária do Juruá – Cooperfam (@cooperfam_ac_oficial) é liderada por uma empreendedora que representa força, superação e inovação no empreendedorismo feminino.
Com uma trajetória de destaque, Maria Cordélia, presidente da Cooperfam, compartilha que a ideia de criar a cooperativa surgiu de sua experiência com a agricultura familiar, um legado herdado de seus pais, que também foram trabalhadores rurais. “Nasci na zona rural de Porto Walter, depois me mudei para Cruzeiro do Sul e, ao me casar, fui para Rodrigues Alves, onde vivo até hoje. Ao longo dos anos, percebi a necessidade de incentivar o desenvolvimento da agricultura familiar e da economia solidária, especialmente entre as mulheres da região, que, apesar de trabalharem na agricultura, não viam perspectivas de futuro”, explica a empreendedora.
Maria Cordélia percebeu que muitas mulheres, embora estivessem no campo e trabalhassem arduamente, não tinham acesso às melhores condições para comercializar sua produção. Com o apoio da comunidade local, fundou a cooperativa com o objetivo de oferecer melhores oportunidades para esses trabalhadores rurais, especialmente as mulheres, proporcionando um espaço para valorizar e expor o que produzem.
A Cooperfam começou a ganhar destaque com o cultivo e a comercialização da banana, um dos principais produtos agrícolas da região. Em seguida, diversificaram suas atividades com a produção de subprodutos, como banana-passa, chips de banana, doces e bombons de banana, buscando agregar valor ao produto local.
Apoio do Sebrae
O Sebrae no Acre tem sido um grande parceiro na jornada da cooperativa, oferecendo consultorias que ajudaram as empreendedoras a organizar suas operações, entender a gestão financeira e garantir uma distribuição justa dos lucros entre os associados. “No início, não tínhamos clareza sobre como gerir a cooperativa, mas com o apoio do Sebrae, aprendemos a estruturar a parte administrativa, proteger os direitos dos cooperados e investir no futuro da cooperativa. Eles têm sido essenciais para o nosso crescimento”, comenta Dona Cordélia.
Além disso, o Sebrae facilitou parcerias com profissionais, como nutricionistas, para aprimorar a produção dos subprodutos da banana, garantindo a qualidade e agregando valor aos produtos.
Redação Semear Notícias